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Conheça a única modalidade que não será disputada em Paris

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3 min de leitura

Por: Confidence Câmbio • 24/06/2024

O grande evento em Paris de 2024 já começou a fazer história antes mesmo do início das competições. Pela primeira vez, uma modalidade olímpica será disputada uma distância impressionante da sede.

O evento de surfe será realizado em Teahupoo, no Taiti, uma ilha da Polinésia Francesa situada a mais de 15.600 quilômetros de Paris. Esta será a maior distância já registrada entre um local de competição e a cidade-sede na história.

As ondas de Teahupoo são mundialmente renomadas por sua dificuldade e beleza, tornando-se um destino icônico para surfistas de elite. Apesar de controvérsias, a organização do evento decidiu prestigiar a onda lendária do local, valorizando assim a cultura e o território ultramarino francês. A decisão de realizar o surfe no Taiti foi aprovada em 2020, reconhecendo sua importância e tradição no cenário do surfe mundial.

Com o local confirmado, serão 48 surfistas, 24 de cada gênero, na região que irão competir, ou seja, um total de oito atletas a mais em relação à última edição do evento, em Tóquio, no Japão.

Atletas brasileiros

Teahupoo é palco de uma das etapas anuais da Liga Mundial de Surfe (WSL) e é conhecida por suas condições desafiadoras e perigosas, mas que atraem os melhores surfistas do mundo. Entre os atletas que mais se destacam nesse cenário está Gabriel Medina, que desde 2014 tem um histórico de vitórias e pódios nas competições realizadas em Teahupoo.

Além de Medina, a equipe brasileira masculina de surfe em Paris será composta por João Chianca, conhecido como Chumbinho, e Filipe Toledo. No feminino, Tatiana Weston-Webb, Tainá Hinckel e Luana Silva representarão o Brasil.

As competições de surfe no Taiti acontecerão entre os dias 27 e 30 de julho de 2024. Na estreia do surfe como modalidade, em Tóquio 2020, o brasileiro Ítalo Ferreira conquistou a medalha de ouro, elevando ainda mais as expectativas para a próxima edição.

Ondas perigosas

Teahupoo possui ondas que começam a se formar em uma fossa abissal — área profunda do oceano — e passam rapidamente para as águas rasas, sem perder força, até quebrar sobre uma bancada de corais venenosos. A combinação forma ondas incríveis, porém muito perigosas. Exemplo disso é a morte do surfista Briece Taerea, apanhado por uma onda de 4,5 metros, em 2000.

O Brasil estará no surfe

O Brasil será o único país com seis representantes na disputa do surfe. Filipe Toledo, João Chianca e Tatiana Weston-Webb já estavam garantidos no evento, mas Gabriel Medina, Tainá Hinckel e Luana Silva se juntaram ao grupo após o desempenho no ISA Games, os Jogos Mundiais de Surfe, em março de 2024.

Com isso, é difícil não visualizar o Brasil conquistando pelo menos uma medalha no Taiti. O país tem se destacado na Liga Mundial de Surfe (WSL) masculina nos últimos anos e chega com três atletas de grande renome. Filipe Toledo, atual bicampeão mundial, João Chianca, que terminou em 4º lugar na última temporada, e Gabriel Medina, tricampeão mundial e maior vencedor da história do Brasil, formam a equipe.

Veja as baterias da primeira fase de competição

Masculino

Ethan Ewing (AUS), Tim Elter (ALE) e Jordy Smith (AFS)
Joan Duru (FRA), Jack Robinson (AUS) e Matthew McGillivray (AFS)
Alonso Correa (PER), Filipe Toledo (BRA) e Kanoa Igarashi (JAP)
⁠Gabriel Medina (BRA), Connor O’Leary (JAP) e Bryan Perez (ELS)
Ramzi Boukhiam (MAR), Billy Stairmand (NZL) e João Chianca (BRA)
Andy Criere (ESP), John John Florence (EUA) e Alan Cleland (MEX)
⁠Kauli Vaast (FRA), Lucca Messinas (PER) e Griffin Colapinto (EUA)
Rio Waida (IND), Leonardo Fioravanti (ITA) e Reo Inaba (JAP)

Feminino

Yolanda Hopkind (POR), Caroline Marks (EUA) e Sarah Baum (AFS)
Sol Aguirre (PER), Janire Etxabarri (ESP) e Vahine Fierro (FRA)
Anat Lelior (ISR), Sanoa Dempfle-Olin (CAN() e Tyler Wright (AUS)
Tatiana Weston-Webb (BRA), Molly Picklun (AUS) e Caitlin Simmers (EUA)
Johanne Defay (FRA), Brisa Hennessy (CRC) e Candelaria Resano (NIC)
Tainá Hinckel (BRA), Camila Kemp (ALE) e Luana Silva (BRA)
Nadia Erosarbe (ESP), Sigi Yang (CHN) e Saffi Vette (NZL)
Carissa Moore (EUA), Teresa Bonvalot (POR) e Shino Matsuda (JAP)

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