Russos, israelenses e palestinos: Entenda quem vai entrar na disputa em Paris

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3 min de leitura

Por: Confidence Câmbio • 11/07/2024

A maior competição multiesportiva do mundo acontece em julho e agosto de 2024 na Cidade da Luz, na França, e essa edição promete ser lembrada por um contexto de tensões internacionais e questões geopolíticas.

Isso porque, ao longo dos últimos anos, o comitê organizador do evento teve que administrar com cuidado as consequências de desafios que inevitavelmente influenciam o evento. Conflitos entre Rússia e Ucrânia, confrontos em Gaza e movimentações político-sociais no Afeganistão são exemplos desses desafios.

Ucrânia e Rússia: mais de dois anos de conflito

Após a última edição, em 2021, e o evento de inverno de Pequim em 2022, onde os atletas russos competiram sob bandeira neutra devido aos escândalos de doping, esperava-se que 2024 marcasse o retorno da Rússia com seus símbolos nacionais.

No entanto, a invasão da Ucrânia pela Rússia em fevereiro de 2022, com o apoio de Belarus, provocou uma onda de indignação internacional, especialmente na Europa, impactando imediatamente o mundo esportivo.

O cenário atual

  • Hinos, bandeiras e representantes oficiais da Rússia e de Belarus foram banidos das competições internacionais.
  • Eventos planejados nesses países foram cancelados.
  • Em outubro de 2023, a delegação russa foi suspensa pelo instituição responsável ao assumir o controle de organizações esportivas em regiões ocupadas da Ucrânia.

O dilema surgiu em relação aos atletas que não participaram da invasão e que deveriam ser protegidos da discriminação. Inicialmente, a organização excluiu esses atletas para garantir a segurança dos mesmos, mas posteriormente organizou um retorno progressivo, permitindo a participação por meio de uma fórmula específica com uma série de condições: competir individualmente, sob bandeira neutra, sem desfilar na cerimônia de abertura, e passando por um controle rigoroso.

A Ucrânia exigiu inicialmente a exclusão total dos russos, mas em 2023 deixou de ameaçar um boicote à edição sediada em Paris. A coexistência das delegações parece possível, embora em número limitado, com estimativas indicando a qualificação de 36 russos e 22 bielorrussos.

Neutralidade entre Israel e Palestina

Diferentemente do caso ucraniano, a organização da competição tem se mantido às margens do conflito entre Israel e o Hamas, adotando a posição de uma “solução de dois Estados”. Mesmo não sendo um Estado membro da ONU, os responsáveis pelo evento reconhecem a Palestina como um comitê nacional desde 1996, o que lhes permite competir sob sua própria bandeira.

Israel não violou nenhuma trégua olímpica, mas seus bombardeios em retaliação ao ataque do Hamas em outubro de 2023 destruíram instituições esportivas palestinas e mataram personalidades do mundo olímpico, incluindo um técnico de futebol. Apesar disso, palestinos ou outros Estados árabes não ameaçaram boicotar as competições com a participação de israelenses.

Solução escolhida

O comitê irá adotar uma abordagem dupla:

  • Garantir a segurança das delegações, como em todas as edições olímpicas desde o atentado de Munique em 1972.
  • Assegurar a presença de representantes palestinos através de “lugares universais”, mesmo com dificuldades de classificação.

A situação do Afeganistão

A retomada dos talibãs ao poder em Cabul em 2021 colocou comitê responsável em um dilema sobre como apoiar atletas em um país com restrições severas, especialmente para mulheres. Desde 2022, o órgão tem moderado o diálogo com as autoridades afegãs, exigindo acesso seguro ao esporte para mulheres e fornecendo ajuda financeira direta às atletas.

Em meados de junho, foi anunciado a presença em Paris de uma equipe afegã composta por três homens (no atletismo, natação e judô) e três mulheres (atletismo e ciclismo), sem revelar suas identidades.

O país, que tem o terceiro maior contingente de exilados do mundo, também terá cinco representantes em sua seleção de refugiados, incluindo a sua capitã, a ciclista Masomah Ali Zada.

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Fontes: IstoÉ | Valor Econômico

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