Nova CPMF no foco juntamente com exterior favorável

BRASIL
09:00 – IPC- FIPE
– Vendas no varejo
09:30 – BC faz leilão de venda à vista de até US$ 580 milhões
11:30 – BC realiza leilão de swap cambial tradicional em montante equivalente ao que não for vendido no leilão à vista de dólares
12:00 – BC realiza oferta de até R$ 3 bi em operações compromissadas de três meses
12:30 – Fluxo Cambial Estrangeiro

E.U.A
09:30 –IPP mensal e anual
11:00 – Vendas de negócio no atacado
            – Estoques no atacado

BRASIL
Nova CPMF no foco juntamente com exterior favorável
Por Pedro Molizani – Trader Mesa de Câmbio Travelex Bank
A proposta do governo de criar um novo imposto sobre transações nos moldes da CPMF, para elevar a arrecadação, deve ser acompanhada com atenção pelos investidores. A medida não deve ser tarefa fácil para o governo, já que enfrenta rejeição pelo Congresso. Apesar da possibilidade de gerar desconforto nos mercados locais, a expectativa de anúncio de medidas de estímulo pelo Banco Central Europeu (BCE), amanhã, em sua reunião de política monetária, em meio às perspectivas de desaceleração da economia mundial, anima as bolsas europeias. Além disso, os investidores também não descartam redução dos juros, uma semana antes da reunião de política monetária no Brasil. Aliás, esta manhã, as vendas varejistas de julho devem confirmar um quadro fraco da atividade, corroborando projeções de recuo da taxa Selic e elevando estimativas de queda de 0,50 ponto porcentual, para 5,50% ao ano. Sobre a tentativa do governo de criar um imposto semelhante à antiga CPMF, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que a “CPMF tem muito pouco apoio entre os que conhecem da questão tributária. Não sei se esse é o melhor caminho para resolver o custo da contratação da mão-de-obra.” A ideia do governo é que somente num segundo momento é que seria enviada a proposta de criação da Contribuição sobre Pagamentos (CP) para reduzir gradualmente os impostos que as empresas pagam sobre a folha de salário de seus funcionários. A alíquota do novo tributo prevista pela Receita é de 0,20% no débito e crédito financeiro, e de 0,40% no saque e depósito em dinheiro.

MUNDO
Expectativa de estímulo por parte do BCE deixa incertezas do Brexit em segundo plano no dia de hoje
Por Pedro Molizani – Trader Mesa de Câmbio Travelex Bank
Os futuros de Nova York rondam a estabilidade e, assim como no fechamento de ontem das bolsas, não têm direção única nesta manhã, em dia de agenda fraca. Já as bolsas europeias operam majoritariamente em alta desde o começo do pregão, com investidores mudando o foco para possíveis novos estímulos do Banco Central Europeu (BCE) e deixando as incertezas do Brexit temporariamente em segundo plano. Às 7h15, a Bolsa de Londres subia 0,94%, favorecida também pela notícia de que Hong Kong Exchanges fez oferta de US$ 36,5 bilhões pelo London Stock Exchange Group. A Bolsa de Paris avançava 0,79% e a de Frankfurt se valorizava 0,78%. Já no outro lado do globo, as bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta quarta-feira, à espera de novos estímulos monetários na Europa e atentas a desdobramentos da guerra comercial entre Estados Unidos e China. O japonês Nikkei subiu 0,96% em Tóquio, enquanto o Hang Seng avançou 1,78% em Hong Kong. O índice sul-coreano Kospi subiu 0,84% em Seul. Entretanto, na China os mercados ficaram no vermelho em meio às incertezas da disputa comercial sino-americana. O Xangai Composto caiu 0,41% e o menos abrangente Shenzhen Composto cedeu 0,94%. A bolsa australiana fechou em alta de 0,36% em Sydney.

Fonte: Broadcast