Agora, inovação é desburocratizar

Artigo assinado por Andréa Milanesi, superintendente de comunicação e marketing do Grupo Travelex Confidence

Não é exagero dizer que saber observar as tendências do mercado garante lucro o ano todo, independentemente do ramo de atuação da empresa. É o primeiro passo quando pensamos em inovação, certo? Mas, e se a proposta fosse ir além – como aproveitar oportunidades antevendo predisposições do público para refinar o negócio e melhorar serviços?

Para começar, tenho um exemplo muito próximo no próprio mercado de câmbio. Repare como a desburocratização dos processos está na pauta do Banco Central. Há apenas alguns meses, a Câmara dos Deputados aprovou o novo marco legal do mercado de câmbio (PL 5387/19, do Poder Executivo). Entre outros pontos, a proposta abre espaço para instituições financeiras e bancos brasileiros investirem no exterior recursos captados no País ou fora dele, além de facilitar o uso da moeda brasileira em transações internacionais. E podemos colocar outras medidas nesse pacote, como o Open Banking e as operações via PIX.

Tiramos daí a lição de concentrar esforços em simplificar a vida do cliente, com foco em agilidade e segurança. Nesse momento, vejo a inovação como a melhoria de processos. Mudar etapas que ocorrem dentro de uma empresa com foco nos benefícios deve ser uma prática corriqueira, aliás. As mudanças não precisam necessariamente alterar o serviço final apresentado ao cliente, mas podem refletir na qualidade do que é ofertado. A partir disso, proporciona-se a otimização da gestão do tempo e menor chance de erro.

No dia a dia de uma empresa, acabamos nos esquecendo da premissa básica de que simplificar os processos internos torna diversas operações mais ágeis e, por consequência, mais estratégicas. Quando os negócios passam a se organizar, geram mais tempo para que os colaboradores possam focar em questões qualitativas. Ou seja: aumentam o desempenho e os resultados. Como responsável pelo marketing, precisamos estar próximos dos nossos clientes e vejo isso tudo diretamente atrelado à necessidade do consumidor.

Em um cenário como o atual, o papel de um banco como o Travelex Bank ou da corretora Travelex Confidence continua sendo o de facilitador. O Grupo Travelex Confidence, onde sou superintendente de marketing, caminha nesse sentido. Os passos que o BC vem dando para estimular a concorrência no sistema financeiro do País são uma janela de oportunidade promissora. Nossa expertise nos permite ajudar negócios de todos os portes a planejar uma atuação mais robusta no mercado de câmbio, agora que a economia começa a dar sinais de retomada. No ano passado, por exemplo, lançamos nossas soluções de câmbio as a service para atender a uma demanda represada nos últimos tempos: expansão de portfólio relacionado a câmbio e geração de novas oportunidades de negócio. E nesse ponto saímos na frente, pois somos especialistas neste mercado.

Nossas soluções preveem acesso personalizado a produtos e serviços de câmbio, com inovação e tecnologia, sob diferentes formatos. Não há necessidade de investimentos adicionais em desenvolvimento de tecnologia – tudo fica por conta da Travelex Confidence (desde white label e soluções integradas por API ao acesso a sistemas de parcerias, como links comissionados e até uso da extensa rede de lojas físicas como canal de distribuição). Na prática, não estamos falando da prestação de serviços massiva, mas, sim, de uma estratégia pautada pela necessidade do nosso cliente pessoa jurídica.

Um dos grandes diferenciais da Travelex Confidence é, sem dúvida, a segurança e credibilidade que só um grupo de câmbio reconhecido internacionalmente pode ter. Oferecemos soluções em câmbio para importação, exportação e operações financeiras, de forma customizada e totalmente simplificada – entendemos que desburocratizar é a tendência. E, se negócios mais simples têm a ver com desenvolvimento, por aqui, tendências são traduzidas em inovação.

Fecho esta reflexão com uma pergunta que deve ser feita antes de se aventurar no mercado de câmbio: para o seu negócio, é interessante entrar neste segmento, uma vez que a concorrência ditará os valores aplicados em cada serviço (e consequente margem de ganho)?