Semana tem IPCA-15 e ata do Fed

NY sobe, Europa sem direção única e mercados asiáticos fecham em alta

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Semana tem IPCA-15 e ata do Fed
Por Pedro Molizani – Trader Mesa de Câmbio Travelex Bank

Na cena doméstica, o fechamento positivo das bolsas internacionais no último pregão ainda pode ecoar no Ibovespa, em dia de vencimento de opções sobre ações. No radar também ficam as ações da Embraer, após anúncio de joint venture com a Boeing para promover sua aeronave C-390 Millennium. O mercado monitora também a escalada recente do dólar, que fechou na quinta-feira a R$ 4,1932, seguindo no pior nível desde setembro do ano passado, quando atingiu a maior cotação do Plano Real (R$ 4,1999).

O destaque da agenda é o IPCA-15 de novembro, na sextafeira, e na quarta-feira o feriado do Dia da Consciência Negra mantém a Bolsa fechada. As reformas também seguem no radar, mas o mercado não tem esboçado grande expectativa de avanços nas poucas semanas que restam de trabalho no Congresso, após a aprovação da reforma da Previdência. O próprio presidente Jair Bolsonaro sinalizou no fim de semana atraso na reforma administrativa, prometida pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, para esta semana. “Vai aparecer aí, mas vai demorar um pouco”, disse. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), por sua vez, afirmou que essa reforma deve ser votada no plenário da Casa no primeiro semestre de 2020 e que a reforma tributária, até março do ano que vem. Segundo a Folha de S.Paulo, a relação do governo com o Senado também não anda das melhores e a avaliação de dirigentes de partidos do centro é a de que a Casa aprove este ano apenas a PEC Paralela.

Conforme apurou o Broadcast, o governo de Bolsonaro está perto de completar um ano de mandato tendo sofrido uma série de derrotas em medidas provisórias. O Congresso rejeitou ou ignorou nove MPs assinadas pelo presidente até o momento. Outras 11 foram aprovadas, mas com desidratação. A ala do governo minimiza esse resultado, alegando que a aprovação da reforma da Previdência supera os reveses do Planalto.

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NY sobe, Europa sem direção única e mercados asiáticos fecham em alta
Por Pedro Molizani – Trader Mesa de Câmbio Travelex Bank

As bolsas europeias operam sem direção única, à espera de desdobramentos das negociações comerciais entre Estados Unidos e China, em um dia sem indicadores ou balanços corporativos relevantes previstos na região. No fim de semana, autoridades de alto escalão dos dois países tiveram uma conversa telefônica “construtiva” sobre a chamada fase 1 de um acordo bilateral, segundo a agência de notícias estatal chinesa Xinhua.

Às 7h33, Bolsa de Londres subia 0,03% e a de Frankfurt cedia 0,09%, enquanto a de Paris caía 0,24%. Em meio a sinais de que as duas potências cheguem a um acordo, os índices futuros das bolsas de Nova York e os juros dos Treasuries exibem ganhos. O Dow Jones tinha valorização de 0,24%, Nasdaq registrava alta de 0,26% e S&P 500 avançava 0,18% no horário citado acima. As bolsas asiáticas fecharam em alta nesta segunda-feira, favorecidas por sinais de que Estados Unidos e China caminham no sentido de fechar um acordo comercial preliminar e após Pequim reduzir uma importante taxa de juros pela primeira vez desde 2015.

A valorização nos mercados chineses veio também depois de o Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) anunciar que cortou os juros para operações de recompra. O índice Xangai Composto subiu 0,62%, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 0,72%. Em outras partes da Ásia, o japonês Nikkei teve alta de 0,49% em Tóquio, a 23.416,76 pontos, enquanto o Hang Seng avançou 1,35% em Hong Kong. Exceção, o sul-coreano Kospi terminou o pregão em Seul em baixa marginal de 0,07%. Já na Oceania, a bolsa australiana ficou no vermelho, pressionada por ações de grandes bancos domésticos. O S&P/ASX 200 caiu 0,40% em Sydney.

Fonte: Broadcast